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V Conferência Regional Alcar Sudeste

30 anos da Constituição Cidadã x 50 anos do AI-5

No dia 05 de junho, foi realizada no auditório do UNIBH(campus Estoril) a ‘V conferência Alcar Sudeste sobre a história do Jornalismo’, conduzida pela professora Marialva Barbosa. A docente discorreu sobre o Ato Institucional nº 5, que calou a imprensa durante a ditadura militar.

As memórias reconstituídas e as histórias ali contadas foram um ensejo para refletir sobre o Brasil atual (‘dos tempos em que apenas os ratos conhecem fartura’), onde a vida tem se mostrado dura: os direitos se partem como esmolas. Está instaurada a crise- o paradoxo!

30 anos de constituição: uma perfeição {forjada}, não por culpa da lei, mas de uma cultura hipócrita de falso moralismo que elevou os militares ao poder, que silenciou, que matou... e hoje, traz à tona o paradoxo, ou melhor, o pleonasmo (porque saudosismo à ditadura é o mesmo que ‘descer pra baixo’).

1968- o ano em que o ‘quarto poder’ foi reduzido a um bolo {sem fermento}- ‘um presente de incerteza e sem horizonte para o futuro’, mas que também revelou sua glória, mesmo com pressões das potestades para silenciá-los, diversos grupos de resistência mostraram sua força, se apartaram da covardia e seguiram na contramão das imposições dos opressores.

Muitas mulheres foram para a luta armada para, no fim, serem lembradas como meras companheiras de revolucionários. A ditadura foi combatida pelo mérito delas e de outros guerreiros. O Brasil é o verdadeiro país dos contrastes: os mesmos adeptos da meritocracia desejam ardentemente a volta do regime militar, invalidando a luta de quem os deu voz, diga- se de passagem, os mesmos pró-vida, anelam pelo governo que derramou sangue inocente. Só uma pergunta: quem defende o capitalismo atroz suportaria ter seus bens confiscados?

Voltando à Conferência: Marialva ponderou que a ignorância reina em nosso meio. Realmente, a cura para o nosso país é a educação. Lembrando que, agora, os jornais podem noticiar que: (leia a manchete da imagem).

(Fonte: em.com.br- Acesso em 06 de junho de 2018)

Se o ‘impopular’ quer cortar gastos com educação(não só o remédio, a salvação da nação), só nos resta pedir:

“Afasta de {nós} esse CÁLICE, Pai!”

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